Quando
julgamos as coisas, e temos realmente poder de fazê-lo, e o fazemos
em todos os momentos, como resultado de escolhas necessárias à
vida, fazemos esse julgamento baseado em premissas válidas ou não,
mas sempre fazemos. Ora mais contundente, ora distantes, quase de
modo dúbio, mas sempre manifestando simpatia, antipatia, ambição,
ojeriza, cobiça ou desinteresse. É fácil afastar algo sem saber o
que é ao mesmo tempo que é também fácil aderir a um comportamento
esquecendo da gravidade real que ele consiste.
O corpo
da mulher exerce fascínio natural e enebriante. Sem formosura
alguma, somente os feromônios naturais e atitudes de chamamento e
entrega são muitas vezes decisivos para que o homem possua
sexualmente uma mulher. Com formosura, mais todo o complexo sistema
líbido somados ao verniz cultural da moda, do luxo, e do fantástico
faz-de-conta, temos a excelência do encontro que finalmente visa a
cópula, o gozo e a reprodução sem a qual ninguém estaria aqui
para dizer nada.
A
pornografia nasce de uma deformação mais masculina de lidar com
essas questões que se estende às mulheres com a mesma dominação
criticada em outras áreas humanas em que o conflito de gêneros seja
tão evidente e desastroso. O homem e a mulher que transam são os
mesmos que riem, choram, se ajudam, pensam, sonham, inventa e
artificializam a vida com o acréscimo de descobertas e conhecimento
crescentes.
Porém
homens e mulheres, que não resolveram questões que poderiam ser
chamada as de tão primárias ( não primitivas ) passam a usar e
necessitar de uma muleta cultural que encontrou terra fértil em uma
necessidade artificial e se esforçam em justificar essa prática,
justificação alienada de toda uma realidade universal.
Vi um
homem no Paquistão desposar uma esposa com o rosto desfigurado com
ácido pelo seu primeiro marido ( o Corão permite facilmente que um
marido rejeite sua esposa e algumas culturas que e ele se vingue
dela, marcando a desgraçadamente para sempre ). Casada com esse novo
marido, amada por ele, um homem justo, já tem ela dois filhos.
Enquanto simpáticos a pornografia criam e necessitam de personagens
irreais para praticarem sexo, a realidade de pessoas reais nega
exatamente isso que parece se colocar como verdade.
Homens e
mulheres precisam aprender sobre o outro, ver fisicamente o outro sem
ocultação, mas a pornografia vai além da beleza feminina, vai além
da realidade, mesmo que seu discurso aparente seja exatamente de
destruir a hipocrisia social e puritana com relação ao sexo. Não
se trata de julgamento puritano, na pornografia o grau de alienação
é bem maior do que da criticada moral social. Trata-se de um mundo
irreal com apelos irreais, sentimentos irreais. Modelos que não tem
uma visão real de si mesmas, geralmente se vêm muito mais atraentes
do que são.
A pornografia não liberta a mulher, embora ela consiga
a cobiça masculina, algo tão fácil e natural para o homem, embora
aparentemente essa mulher tenha participação igualitária à
masculina, há de ser muito ingênuo para negar o óbvio: se a mulher
é escrava dos valores masculinos em qualquer sociedade falsamente
puritana ou legalista religiosa, essa mesma mulher é objeto e
escrava de pensamentos, valores, e práticas masculinas no universo
da pornografia.
Vi nos
últimos dias mais de quatrocentas fotos entre sensuais,m eróticas e
pornográficas ( como sou fotógrafo e com formação para cinema )
pude imaginar a direção em cada uma delas, o cachê pago, de que
classe social e etnia cada mulher pertencia, idade, escolaridade,
saúde proporcionada pela sociedade em que cresceu, etc. A variação
imaginada é bem pequena. O mesmo tipo de puta que atende a fantasia
masculina é correspondente ao tipo de físico de mulher no trabalho
ou no casamento.
Desse
modo a pornografia não promove nenhuma revolução de valores, antes
solidifica a injustiça e desperta nos homens na sociedade incapazes
de entender, equacionar e equilibrar suas frustrações sexuais, de
vez ou outra atacarem as mulheres que fisicamente corresponda as de
suas fantasias eróticas.
Na Índia
há hoje na capital, cem estupros por dia, no Brasil, dos que se
sabem (aqui e lá ) vinte por dia. A capital da África do Sul,
Pretória, é a capital do estupro mundial.
Sentimento e vontade um falso discurso e uma confusão entre os dois conceitos. Ser favorável à pornografia dizem, pode
significar ser livre, conduzido pelos sentimentos mais primitivos,
ser livre das falsas imposições sociais hipócritas ( concordo
sobre o hipócritas ). Eu gosto muito de mulheres, de imaginá-las e
vê-las todas nuas, sem pudor e vergonha alguma, de preferência
eternamente jovens, lindas e perfeitas. Todo homem biologicamente
sadio se sente assim. É inegável. Mas a minha razão não pode
concordar com essa possibilidade. Logo o meu sentimento não pode
prevalecer sobre a minha razão e isso não é inibir algo legítimo
mas legitimamente inibir algo injusto. Logo a verdadeira liberdade é
justamente auto frear por questões razoáveis o que seria um
desastre.
Vivemos
em uma época que parece sábio destruir os limites antigos. Vale
tudo mulher com mulher, homem com homem, homens com crianças,
mulheres com meninos, mulheres com animais, etc. E isso não tem nada
de rancor puritano religioso. Um servente escolar abusava de um
menino de oito anos a pelo menso seis anos em uma escola pública. Um
pai abusava de seu próprio filho e mais um adotivo de idade próxima
por mais de quatro anos. Vazão a sentimentos seja quais forem como
prova de liberdade é uma falácia
Gosto
muito de colocar a prova questões localizadas, ocidentais tomadas
como único parâmetro. A decadente Europa é tomada com seus
pensadores como modelo de refinamento esquecidos os mais diversos
níveis de organização social e de elaboração do pensamento
humano em outras regiões e grupos humanos no mundo. Há de fato
coisas estranhas e diversas em todas as sociedades, mas em todas, da
consideradas primitivas às "avançadas", o que não se
prova producente é sempre descartado socialmente.
O que se
construiu no Ocidente com valor de avançado, de modelo
revolucionário é muitas vezes patético, bizarro e destrutivo.
Não se trata de julgar gratuitamente ninguém, mas quando a possibilidade de prejuízo social se
materializa como possibilidade real é dever de cada um se manifestar
tomando uma posição.
A
mulheres em todo o mundo, excetuando-se uma minoria são reles
objetos masculinos, ou de reprodução ou de manipulação, não
importam que sejam, quanta cultura educação, ou independência
tenham conseguido. Contra isso em todas as instâncias, deveriam sim
se rebelar e lutar. E isso é fato inegável. Só não vê quem não
quer ver. E há de ser bastante tendencioso para fazer essa negação.
AS FOTOS ACIMA SÃO SÓ ILUSTRATIVAS, SÃO MULHERES JOVENS, BONITAS, COM APARÊNCIA DE CASTAS E INOCENTES, ELEMENTOS QUE INCONSCIENTES CATIVAM A NÓS HOMENS, OBVIAMENTE TODOS QUE CONHECEM, OU SE ALIMENTAM DE PORNOGRAFIA. E / OU PESQUISAM SOBRE O ASSUNTO, SABEM QUE, O QUE HÁ DE PORNOGRÁFICO DE FATO, EM TODAS AS MÍDIAS E DE TODOS OS MODOS, NÃO SE LIMITA À FOTOS DE MULHERES COMO ESSAS, E COM APENAS ESSA DOCE INSINUAÇÃO, QUASE PURA, QUE POR RAZÕES MAIS QUE ÓBVIAS ESTÃO ILUSTRANDO ESSA POSTAGEM.
Dizer, Afirmar que a pornografia é inocente que não redundará em alguém um dano terrível é uma mentira dita intencionalmente ou repetida ingnorantemente. Na minha pesquisa, contatei em um site pornográfico ( com imagens, textos, contos, "testemunhos", que um leitor do blog, frequentemente se masturbava em ver uma bonita mulher, âncora de um importante telejornal brasileiro até hoje, sem haver em nenhum lugar uma única imagem dela nem com biquine, ele só via (como todos nós vemos todos os duas o torço dela, bustos, que não são grandes,, até pequenos ocultos sobriamente, na mais clássica roupa feminina ) o rosto dela,a sua expressão facial, sorriso e mãos. Imagine um doido varrido desses, encontrando com essa mulher em algum lugar.
Na pornografia é o mesmo, quem corre perigo são todas as loirinhas parecidas com as loirinhas das fotos pornográficas, todas as morenas de belas ancas, de seios fartos, de cabelos longos, de olhos claros, de cintura fina, de coxas bem feitas, etc. Paga o pato a coitada para qual toda uma tara cultivada secretamente é de repente transferida pela oportunidade, pela fortuita casualidade.
Por Helvécio S. Pereira